Eu achei esse uma graça de livro! Uma homenagem, claro, às bibliotecas, mas também, não nos esqueçamos, às bibliotecárias e aos bibliotecários! A protagonista é a pequena bibliotecária que, com o auxílio das três corujas assistentes, ajuda os visitantes a encontrar, na Biblioteca dos Sonhos, que abre apenas à noite e fecha antes de o sol nascer, o livro perfeito pra si. A obra exemplifica muito bem a experiência de uma biblioteca de verdade, com a sala de leitura, onde se deve fazer silêncio, a sala de atividades, onde grupos podem se reunir, estudar, conversar (e tocar música?), o cantinho de leitura e – a parte que eu achei mais fofa! – há uma cena em que eles fazem um cartão de biblioteca para permitir empréstimos de livros. De ler e ir em seguida com a criança procurar uma biblioteca pública e viver com ela a experiência de ocupar e usufruir esses espaços de leitura e convivência intensa com os livros.  📚 Por Daise Ribeiro | @nossos_livros_preferidos Biblioteca dos sonhos Texto

  Sou fã da obra do argentino @porliniers – e a série que ele escreveu e ilustrou inspirada em suas três filhas, Matilda, Clementina e Emma, tem meu coração! Flores Selvagens é o terceiro título dele protagonizado pelas filhas (a cada nova filha um novo livro). Como os outros, esse livro é apresentado na forma de história em quadrinhos, mas com pouco texto e muito lirismo. Para as crianças é uma excelente introdução ao mundo das HQs, mas a sensibilidade da obra vai tocar pessoas de todas as idades (clichê, eu sei, mas é fato). As meninas Flores Selvagens (alcunha emprestada da música Wild Flowers, de Tom Petty) estão em uma floresta numa ilha perdida, e o leitor acompanha e se enternece com a criatividade, a imaginação e a relação dessas três garotinhas e suas personalidades distintas e complementares. Vale a viagem, digo, a leitura. Flores Selvagens Texto e ilustrações: Liniers Tradução: Fabrício Valério Editora: VR @vreditorabr 40 páginas  _________ _________________________________

  Una é uma garota apaixonada pelo espaço e pelo universo. Ela sonha em ser astronauta – mas, por enquanto, por causa de sua altura, tem que se contentar em ser apenas projeto de astronauta. Então ela elabora um plano interplanetário e faz sozinha uma viagem pelo Sistema Solar, tentando encontrar vida no espaço. Quanto mais viaja e observa, mais perguntas Una se faz. “A cada instante, a mente de Una se expandia como o Universo”. Ao final da viagem ela conclui que, sim, há vida no espaço, e divide com o leitor suas descobertas e reflexões. Mais um adorável e divertido livro do autor australiano @philip.bunting, publicado no Brasil pela @brinquebook. Preciso de espaço! Texto e ilustrações: Philip Bunting Tradução: Gilda de Aquino Editora: Brinque-Book 36 páginas  _________ _________________________________ Daise Ribeiro é jornalista, linguista, revisora de textos e livros. Apaixonada por literatura infantil e livros ilustrados, compartilha um pouco de sua biblioteca familiar em  @nossos_

  Entrou em vigor no ano passado a Lei Henry Borel, em homenagem ao menino de quatro anos que foi vítima de violência dentro do apartamento que morava com sua mãe e o seu padrasto e resultou em sua morte. Além de outras implicações jurídicas, a lei trouxe a previsão de medidas protetivas de urgências para crianças e adolescentes, vítimas de violência doméstica e familiar. Essa violência pode ocorrer no âmbito da família; em casa, ainda que não exista vínculo familiar; ou em qualquer relação doméstica e familiar na qual o agressor tenha convivido com a vítima, mesmo que não residam na mesma casa. A medida protetiva pode ser requerida por pessoa que atue em favor da criança e do adolescente, normalmente um familiar. Para fazer esse requerimento, procure uma delegacia de polícia, preferencialmente, se possível, especializada no atendimento de crianças e adolescentes, pois, além de uma estrutura propícia, oferecerá um atendimento por policiais treinados para esse tipo de ocorrência. Entre

       Esse livro é absolutamente sensacional! Comprei nosso exemplar quando minha filha tinha dois anos e confesso que por um bom tempo ele ficou fora do livre alcance dela, ela só via quando eu pegava pra lermos juntas. Não me orgulho disso, mas me assumo uma pessoa com ciúme dos seus livros (embora eu os empreste bastante); e olha que minha filha é cuidadosa com os livros desde bebê, como mostra o vídeo dela num post fixado no meu perfil (@nossos_livros_preferidos). Esse foi um dos títulos que comprei com medo de adiar e ele sair de catálogo, deixar de ficar disponível nas livrarias, de tanto que eu queria.     É um livro gigante, ilustrado com 55 mapas em páginas duplas, detalhando continentes e países. O nível de informação que ele traz e a minúcia das ilustrações faz com que sempre, sempre descubramos algo novo a cada leitura. Ele é tão rico e convidativo, que dificilmente a gente para e olha todas as informações de um mapa até o fim. Aqui minha filha e eu vamos e voltamos várias

  Tenho pesquisado muito sobre adaptações de livros clássicos para apresentar algumas dessas histórias à minha filha. Nessa busca, encontrei uma versão reduzida de Alice no País das Maravilhas adaptada pelo próprio autor, Lewis Carroll. Há traduções e edições dos livros de Alice publicadas por várias editoras (pois o texto é de domínio público), e eu escolhi comprar essa edição da @darksidebooks, à qual eles deram o nome de Baby Edition. Minha ideia era ler com minha filha aos poucos, um capítulo por vez. Então começamos a leitura, ela mesma não estava muito interessada, mas falei que seria só um capítulo. Quando o capítulo 1 acabou, ela pediu pra ler outro; quando o outro acabou, ela pediu mais um… E assim foi até que lemos todo o livro de uma vez só. O texto é bem divertido, faz reflexões e conversa com o leitor, e as ilustrações são algumas do livro original, desenhadas por John Tenniel. Ainda vale acrescentar: elas vêm todas em preto e branco, e aí, na folha de rosto, onde estão os